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Saul Sabbá

Investimentos, Política
Enfim, a primeira baixa do Investment Grade.
10 de setembro de 2015 at 16:49 0
S&P rebaixou a nota de investimento do Brasil

S&P rebaixou a nota de investimento do Brasil

Nos últimos dias, eu já vinha alertando sobre a possível perda do selo de confiança ou Grau de Investimento (veja no artigo: O impacto da perda do Grau de Investimento), que chegou mais cedo do que imaginávamos. O rebaixamento pela Standard & Poor’s (S&P) se antecipou ao movimento, dado o erro estratégico do Executivo em apresentar um déficit no orçamento de R$ 30 bi para o ano que vem. Além do imbróglio político/econômico causado principalmente pela queda de braço entre os poderes partidários, ficamos observando as idas e vindas do Executivo em apresentar uma proposta plausível de equilíbrio orçamentário através do aumento de impostos e corte de despesas. Isso faz com que as agências de rating percebam que há grande dificuldade de o governo optar pelo corte de benefícios sociais - que é o pilar da sua política e que foi responsável pela eleição da presidente. E para avaliar o Grau de Investimento, as agências observam todo o conjunto. Ora, se o Executivo não pode cortar benefícios sociais como Bolsa Família e outras verbas de comprometimento com o PT e seu eleitorado, sobra o aumento de impostos, o que também encontra forte resistência pela população, pelos outros partidos políticos e, principalmente, pelo PMDB que não quer levar o carimbo de ser o algoz da economia, pagando o preço político nas próximas eleições. Este jogo de empurra é o que está emperrando a solução do déficit orçamentário e as agências de rating já perceberam que a solução, sem algum evento traumático, não sairá da retórica. No fundo eles não querem saber de onde sairão os recursos e sim como vamos resolver o equilíbrio fiscal, para reavaliar o nosso Grau de Investimento. Acredito que ontem o cristal foi rachado e teremos pouco tempo para evitar um rebaixamento geral de todas agências internacionais. Por que não resolvemos o assunto de forma pragmática e voltamos a falar claramente de colocar o Estado na função para a qual ele foi criado, que é cuidar dos assuntos e serviços básicos (educação, saúde e segurança)? O inchaço da máquina pública é notório, tendo em vista a quantidade de ministérios sem função objetiva, uma série de benefícios sociais que foram feitos sem cuidados orçamentários, etc. Assim fica difícil para o cidadão comum aceitar o que o governo diz: que já cortaram tudo que podiam. Será? Na Europa, a Grécia acabou se rendendo à imposição fiscal dos países que compõem o Euro. O governo eleito recentemente, que tinha o compromisso de fazer mudanças históricas com o movimento social que o elegeu, acabou se rendendo à sua realidade fiscal: se comprometeu aos ajustes sociais e fiscais, além de privatizações. É óbvio que a nossa situação é diferente, pois temos reservas e uma situação econômica melhor que a da Grécia, mas a essência é a mesma: o desequilíbrio entre receitas e despesas. A única palavra que ainda não ouvimos claramente é "privatização", em vez de “concessão”, pois não é nenhuma vergonha para os governos vender. De verdade. Até para cortar custos é melhor sair de algumas atividades que não são essenciais, como petróleo e energia elétrica. O Estado precisa ser, sim, o órgão regulador. Talvez essa deva ser a maior sinalização de que o governo realmente quer resolver a atual situação, sem soluções simplistas como elevar a carga tributária. Enfim, temos de manter a confiança e seguir em frente, pois às vezes é mais danoso prolongar o impasse. O pior cenário, se os lados em questão tiverem uma ação traumática como a perda total do selo de bom pagador, talvez se reverta em benefício: o país poderá ter atitudes e resoluções positivas para todos nós. Amém.
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Câmbio, Investimentos, Juros
Saul Sabbá afirma: “Volatilidade do dólar congela negócios”
9 de junho de 2015 at 17:18 0

A atual volatilidade do câmbio é mais preocupante que o real depreciado, avalia Saul sabbá, presidente do Banco Máxima. Segundo ele, as incertezas em relação ao rumo da taxa paralisam os negócios e prejudicam o planejamento das empresas importadoras e exportadoras.

Após alcançar a cotação máxima de R$ 3,297 no dia 19 de março, maior valor em quase 12 anos, o dólar comercial tem sido negociado por volta de R$ 3,17.

Para Saul Sabbá, os fundamentos atuais da economia apontam para um valor justo da moeda em torno de R$ 2,80.

"Hoje, se você pegar e fizer as contas técnicas, vai ver que o câmbio deveria estar em torno de R$ 2,80 - neste patamar, tecnicamente. O restante, o adicional da volatilidade, sempre vem em função de eventos improváveis, acontecimentos do dia", diz. "Se o dólar se mantiver estável, em R$ 3, R$ 3,10 ou R$ 2,90, dentro dessas faixas, o exportador exporta e o importador importa. Se houver alguma expectativa de que esse câmbio pode ir para R$ 3,40, como chegou a ser falado, o mercado pára e congela", atesta.

Não conhece muito sobre Saul Sabbá? Descubra como Saul Sabbá foi importante na telefonia dos anos 80.

Veja também: Saul Sabbá afirma que CDB Renda Mensal pode ser seguro e vantajoso. 

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Bolsa, Investimentos
Saul Sabbá fala sobre os novos desafios para o crédito imobiliário no Brasil.
8 de junho de 2015 at 13:50 0

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Ao reduzir os limites de financiamento de imóveis usados para 50% de seu valor, ao mesmo tempo em que preserva áreas no campo social e de desenvolvimento, como o Minha casa Minha Vida e o Plano Empresário, a Caixa Econômica Federal (CEF) nos dá importantes sinalizações. A primeira é a de exaustão de um modelo em que o bando – maior e mais importante player nacional - financiava todo o segmento imobiliário como se tivesse recursos infinitos. Agora vai trabalhar com orçamentos de funding limitados e focar em suas prioridades.

Atualmente, a maior parte dos recursos destinados ao crédito imobiliário vem da Caderneta de Poupança, fonte de captação mais barata que as outras. A partir de agora assistiremos à Caixa Econômica Federal acessando estruturas alternativas do mercado de capitais, como LCI’s, CRI’s e fundos imobiliários, o que de certa forma já vem ocorrendo.

A restrição no crédito imobiliário da Caixa ocorre após a poupança ter registrado uma saída líquida (retirada menos depósitos) de R$ 11,43 bilhões em março, a maior fuga de recursos de aplicação para todos os meses. Quando a captação da poupança é reduzida, os recursos para empréstimos ficam mais escassos.

No primeiro trimestre de 2015, foram destinados R$ 24,1 bilhões à compra e construção de imóveis, um resultado 4,6% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado. Os imóveis usados representam a maior parte dos financiamentos feitos no país.

A mudança certamente terá impacto para o comprador de imóveis usados. Com menos oferta de crédito barato, ele terá de recorrer a outros bancos caso precise financiar mais de 50% da sua compra, e pagará taxas bem mais salgadas. Os seis maiores concorrentes da Caixa já informaram que, por ora, continuarão financiando até 80% do valor do imóvel.

Cabe lembrar que, além do crédito mais caro, o cenário é de patamares de juros da economia elevados e inadequados para o longo prazo, com alto nível de vacância nos imóveis comerciais em função do desaquecimento econômico e elevados estoques imobiliários nas mãos das grandes e médias construtoras.

Tudo isso gera descasamento entre oferta e procura e já provoca a correção de preços, que está se cristalizando sob a alcunha de “venda forçada”.

O mercado especializado de créditos utiliza parâmetros de avaliação técnica em que considera os valores históricos dos últimos negócios e outros indicadores que permitem calcular quanto valeria aquele ativo em condições de mercados normais.

Essa venda forçada faz com que, hoje, existam descontos que cheguem a 30% - ou até mesmo 40% - no caso de grandes incorporadoras, que estão fazendo negócios no atacado para se desfazer dos estoques e gerar caixa.

Os preços dos imóveis têm uma correlação muito forte com a oferta de crédito. O ajuste já começou e poderá perdurar até que o ambiente macroeconômico do país comece a se desenhar de forma que inspire mais confiança e traga o consumidor de volta para o lado da demanda.

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Saul Sabbá fala sobre crédito imobiliário e as novas exigências da Caixa Econômica Federal

Fonte: Matéria divulgada no jornal Brasil Econômico

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Bolsa, Investimentos
Para Saul Sabbá, preço dos imóveis deve cair
5 de junho de 2015 at 09:32 0

sale-2-1232740-1279x850A redução do limite de financiamento para imóveis usados pela Caixa Econômica Federal deverá forçar para baixo os preços no mercado nacional. O banco, principal player do segmento no Brasil, baixou de 80% para 50% o teto do crédito concedido para a aquisição de ativos avaliados até R$ 750 mil. A Caixa é responsável por 70% dos financiamentos para a compra de imóveis no país.

A maior parte dos recursos destinados ao crédito imobiliário vem dos depósitos da Caderneta de Poupança, considerados uma fonte barata de captação.

Com o endurecimento das regras pela Caixa, o comprador que desejar financiar mais de 50% de sua compra terá que recorrer a outros bancos e pagará taxas mais salgadas pelos recursos – o que tende a reduzir a demanda por crédito e desaquecer as vendas.

Além do crédito mais caro, o cenário é de patamares de juros da economia elevados e inadequados para financiamentos de longo prazo. Somam-se a isso, o alto nível de vacância nos imóveis comerciais, em função da desaceleração econômica e do grande número de lançamentos das incorporadoras, e os elevados estoques imobiliários nas mãos das grandes e médias construtoras.

A combinação desses fatores gera descasamento entre oferta e procura, e já provoca a correção de preços, que está se cristalizando sob a alcunha de “venda forçada”.

Para se desfazer dos estoques e gerar caixa, as incorporadoras recorrem a descontos que já chegam a 30% - ou até mesmo 40% - em vendas feitas no atacado.

"Os preços têm uma correlação muito forte com a oferta de crédito. O ajuste já começou e poderá perdurar até que o ambiente macroeconômico do país comece a se desenhar de forma que inspire mais confiança, e traga o consumidor de volta para o lado da demanda”, diz Saul Sabbá, presidente do Banco Máxima.

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Veja neste vídeo, um relato de Saul Sabbá sobre as tendências para o mercado em 2015

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Bolsa
O papel de Saul Sabbá na criação da Animec
20 de maio de 2015 at 15:03 0

business-coffee-2-1573106-1280x960A atuação de Saul Sabbá na gestão de recursos teve início com o surgimento do Acess, primeiro fundo de balcão, em 1996. Desde sua criação até julho de 2002, esse fundo acumulava uma alta de 250% acima do Ibovespa, e serviu de espelho para diversos outros fundos que apostaram nos ganhos que vieram com a reestruturação do setor de telecomunicações e também registraram resultados muito expressivos.

O Acess foi, naqueles tempos, o carro-chefe da Máxima Asset Management, presidida por Saul Sabbá.

Para ter sucesso em seus investimentos, Saul Sabbá trabalhou arduamente para descobrir as ações que não tinham negociação na Bolsa de Valores. Mas era fundamental que se estabelecesse uma forma de impedir que os controladores lesassem seus sócios minoritários.

Sabbá percebeu que a legislação das S/A era muito vulnerável na proteção aos minoritários e algo precisava ser feito a respeito. Já que haveria muitas dificuldades para agir sozinho, Saul Sabbá, para defender seu portfólio, conversou com outros gestores e sugeriu a criação da Animec (Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais).

Em 1998, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de ações) preparava um evento no BNDES para o investidor minoritário. “Costa e Silva, eu tenho de ir a esse evento, porque preciso criar uma associação pró-minoritário”, disse Saul Sabbá ao então presidente da CVM.

Ele compareceu ao evento, fez um discurso de poucos minutos e, aproveitando a presença de vários investidores minoritários, colheu 200 assinaturas e criou a Animec, da qual foi o primeiro presidente.

A Animec atuou pela primeira vez quando da permuta de ações da Telesp por BDR (Brazilian Depositary Receipts), recibos negociados na Bolsa de Valores de São Paulo e cujo lastro são papéis de empresas estrangeiras. Naquele caso, os BDR oferecidos como moedas de troca tinham títulos da telefônica da Espanha, a controladora da Telesp. O problema todo era que, no processo, a companhia espanhola super valorizava a matriz e sub avaliava a empresa brasileira, o que, feitas as contas, resultava numa perda e tanto para os acionistas minoritários da Telesp.

As empresas de telefonia foram vendidas com ágios extremamente altos. Os novos controladores tentavam, então, diluir o custo - ou comprando a preços aviltados as ações que se encontravam nas mãos dos investidores minoritários ou por meio da incorporação das operadoras pelas holdings. Estas utilizavam parte dos lucros das operadoras a fim de abater a dívida contraída, em vez de tirar apenas da sua parte do ganho o dinheiro que serviria para pagar o ágio. O resultado era que o lucro a ser distribuído entre todos os acionistas reduzia-se substancialmente.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015

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Bolsa
A liderança de Saul Sabbá na criação da SOMA
20 de maio de 2015 at 14:53 0

stock-marketNa década de 90, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, que na época ainda negociava ações, pretendia ter um mercado de balcão organizado e esboçou o projeto de criação da Soma (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos).

Foi então que diretores da Bolsa do Rio procuraram Sabbá, que conhecia bem a modalidade de mercado de balcão. “Falei que o projeto era muito bonito, mas que não iria funcionar.”

Havia um detalhe que o projeto não contemplava: 90% das empresas que eram negociadas no mercado de balcão provavelmente não iriam querer ser listadas na Soma. “Não tinham interesse de ir para um mercado organizado porque, para elas, era melhor que seus papeis ficassem depreciados.”, diz Sabbá.

Dessa forma, se a empresa fosse bem-sucedida, os próprios controladores poderiam recomprar suas ações por preços mais baixos.

Para resolver esse problema, Sabbá levou uma ideia à Bolsa: criar a opção de os investidores listarem as empresas no mercado. A CVM ponderou que deveria haver um responsável pelas operações e sugeriu a adoção dos Market Makers, operadores do mercado de balcão que registrariam, eles próprios, os papéis da empresa e lhes dariam liquidez sempre que um investidor quisesse comprar ou vender alguma ação. “Sem dúvida, eles estariam fazendo um benefício tanto para o investidor quando para a empresa, que ganharia liquidez”, explica Sabbá.

Ele argumentava com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que a Soma prestaria um serviço para os milhares de acionistas de empresas de telefonia que não eram tradicionais investidores do mercado de ações e que acabaram por deter esses papéis porque haviam comprado linhas telefônicas. “Na medida em que houver um mercado para vender papeis como os da Teleceará, Teleacre ou Telemaranhão, cria-se uma oportunidade para esses investidores”, disse Sabbá ao então presidente da CVM, Francisco da Costa e Silva.

Como não poderia esperar que os governos do Acre e do Ceará assumissem os custos da abertura de capital dessas empresas, foram criados os Market Makers.  “Assim o investidor teria a opção de vender seus papeis em um mercado em que o preço era transparente e, não mais, para os chamados “zangões’”.

Zangões eram profissionais que costumavam garimpar papeis que não tinham um mercado formado e tiravam vantagem de sua falta de liquidez e transparência, oferecendo por eles valores mais baixos do que realmente valiam.

Costa e Silva achou justa e coerente a ideia de Saul Sabbá e ela emplacou. No entanto, mesmo entre os traders havia resistência. Eles argumentavam que organizar o mercado de balcão seria ruim, porque haveria mais transparência e outros investidores também enxergariam o potencial de ganhos da empresa, o que tornaria sua vida mais difícil.

Saul Sabbá refletiu que, se por um lado esses operadores do mercado de balcão perderiam parte dos ganhos, haveria ganho em volume e, sendo especialistas nesse mercado, estariam à frente de outros traders. “Pensei que todos esses ativos, papeis bons, que estavam baratos por falta de liquidez, tenderiam a ter uma demanda maior quando fossem para o mercado regulamentado, o que possivelmente se refletiria em melhores preços”, conta Saul Sabbá.

De fato, quando o mercado de balcão foi então organizado, esses operadores viram as ações se valorizarem e não tiveram dúvidas sobre a abertura dos mercados, conseguindo melhorar seus resultados.

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Bolsa
A experiência de trader de Saul Dutra Sabbá
20 de maio de 2015 at 14:47 0

shirt-pocket-tie-1578351-1279x883A fama de trader de Saul Dutra Sabbá se espalhou pelo mercado nos anos 80, em função de sua reconhecida atuação na negociação de utilities, papeis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica.

Naquela época, o mercado começava a enxergar em Saul Sabbá um expert em identificar e comprar papéis que tinham potencial de crescimento, mas eram desconhecidos dos investidores tradicionais.

Foi justamente neste período que despontou a SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos), criada em 1996. Seus fundadores se inspiraram no modelo norte-americano da Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations), bolsa eletrônica dos EUA que viveu seu apogeu durante a febre das ações de tecnologia. Leia mais:

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Bolsa, Investimentos
Saul Sabbá e os papéis de telefonia nos anos 80
20 de maio de 2015 at 14:34 0

old-school-phone-1519364-1280x960Nos anos 80, Saul Sabbá montou, com o amigo João Neto – na época dono da Máxima Consultoria –, uma nova corretora. A Máxima Corretora ostentou uma história de grande sucesso no mercado de balcão, focada nas ações de utilities, papéis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica.

Saul Sabbá comprou, por exemplo, papéis da Telebrás quando cada ação valia apenas US$ 1,00, três anos antes de a empresa passar a ser negociada na Bolsa de Valores.

Ele sempre participava das reuniões da Abamec (Associação Brasileira de Mercado de Capitais), nas quais tentava mostrar que aquela ação tinha valor. Preparava estudos técnicos de ações de telefonia e mostrava aos analistas e investidores o potencial das utilities . “Nós estávamos tentando criar um mercado para aquelas ações, até então inexistente”, relembra Sabbá.

Para comprar ações das empresas de telefonia mesmo antes de elas serem negociadas no mercado de balcão organizado, Sabbá tinha de recorrer ao mercado secundário de linhas telefônicas. As ações das companhias estavam vinculadas às linhas compradas pelos assinantes, que as vendiam para os que trabalhavam com negociações de linhas telefônicas - na época bem disputadas nas grandes cidades.

“Compravam-se linhas para revender e elas vinham junto com as ações, para as quais não se dava o devido valor”, lembra Sabbá.

O quer era ignorado por alguns, era ouro para outros.  Os estudos técnicos de Saul Sabbá mostravam que ali havia uma grande oportunidade, que essas ações gerariam amplos ganhos no futuro para os que soubessem esperar o investimento amadurecer.

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Saul Sabbá – um visionário do mercado de ações
20 de maio de 2015 at 14:25 1

financial-tic-tac-toe-1238341-1279x1551Era 1983 quando Saul Sabbá começou a voltar sua atuação para o mercado de ações, um segmento então pouco desenvolvido no Brasil. “Aprendi com meu pai sobre o mercado de ações, quando esse ainda era um negócio incipiente”, revela.

Logo depois, o pai de Saul Sabbá lhe indicou um novo nicho que então despontava: as ações de utilities, papéis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica. “Essas ações não estão valendo nada ainda, mas pagam dividendos muito bons.”, dizia o pai de Saul Sabbá, que chegou a ser o maior acionista individual da Light na década de 1970.

Diante de incentivos fiscais para o Nordeste e para a Amazônia, esses se tornaram polos de atração de recursos, Saul Sabbá decidiu se dedicar ao mercado de títulos. Este era um mercado ignorado pelo grande público, principalmente pela falta de uma política de informações clara sobre as empresas. Os investidores podiam usar parte do Imposto de Renda a pagar para comprar em leilões os papéis das empresas incentivadas, que recebiam os recursos e, em troca, emitiam ações.

Tais papéis lastreavam os fundos Finor (Fundo de Investimento do Nordeste) e Finam (Fundo de Investimentos da Amazônia), que periodicamente faziam leilões para vender esses papeis.

Na Amazônia, Saul Sabbá conhecia investidores e direcionou sua atuação para o mercado de balcão, que negociava papéis não cotados em Bolsa. Isso propiciou a Saul Sabbá uma performance de sucesso nas décadas de 80 e 90: “Especializei-me nesse mercado”, conta.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015.

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Saul Sabbá relembra atuação com fundos incentivados
20 de maio de 2015 at 14:20 0

Saul Sabbá e a visão das oportunidades

Ao montar a distribuidora Sabbá DTVM nos anos 80, o diretor- presidente do Banco Máxima, Saul Sabbá, soube aproveitar as oportunidades envolvendo negócios com fundos incentivados. Os fundos 157 haviam se tornado a febre do mercado alguns anos antes. “Eram um produto que contava com um incentivo fiscal, com o objetivo de impulsionar o mercado de ações brasileiro”, diz. Por meio desse instrumento, o investidor podia aplicar no mercado de ações parte do que iria pagar de Imposto de Renda. Assim, um fluxo significativo de recursos ingressava nesses fundos e era direcionado para a Bolsa de Valores. Com a demanda por ações estimulada pelo benefício fiscal, o mercado estava em permanente alta e estimulava muitas empresas a abrirem seu capital. Na época, Saul Sabbá também ampliou sua atuação para operações no Open Market – mercado no qual o Banco Central promove leilões de títulos públicos com os principais bancos do país. Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015 Leia também: Um passeio pela história de Saul Dutra Sabbá  Fique de olho também nas redes sociais de Saul Sabbá Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá Linkedin Saul Sabbá  
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