Uma gestão sem estratégia definida dificilmente trará lucros consistentes. A premissa é um ensinamento do gestor Saul Sabbá, há 30 anos atuante no mercado de capitais, com uma carreira pontuada por conquistas e sucesso. Segundo ele, a elaboração de um plano de ação é o que mantém o bom gestor na trilha dos lucros, permitindo que ele antecipe os passos seguintes e se prepare para todo tipo de cenário e eventualidade.
Saul Sabbá acompanha o mercado há muito tempo e já presenciou todo tipo de situação – desde as oscilações bruscas dos títulos da dívida pública na década de 1980 até as mais recentes grandes crises cambiais no mercado de ações.
Com a análise do vaivém nos preços dos ativos, Saul Sabbá apurou, ao longo desses anos, a sua sensibilidade e a capacidade de ter um bom desempenho mesmo em momentos desafiadores.
Saul Sabbá iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1971, trabalhando com seu pai, Samuel Benayon Sabbá, que possuía uma financeira chamada SB Sabbá e uma corretora chamada Garantia. Anos depois, a corretora se tornou Banco Garantia, adquirido por Jorge Paulo Lehman, hoje um dos sócios da AB Inbev, a maior cervejaria do mundo.
Saul Sabbá aprofundou-se de imediato no mercado de ações, operando os mecanismos de incentivos que então existiam. “Meu pai já administrava os Fundos 157 e tinha uma bem-sucedida carteira de ações”, conta Sabbá.
De lá para cá, ele teve papel fundamental na criação da SOMA, que instituiu o Mercado de Balcão Organizado no Brasil, assessorou o governo no Programa Nacional de Desestatização (PND), auxiliando no leilão de CSN, Vale e de grande parte das empresas do setor elétrico ao longo da década de 90, e foi precursor na criação do primeiro fundo aberto de direitos creditórios do Brasil.
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