Nota ampliada a partir do terceiro parágrafo com análises da FuturaInvest e da Máxima Corretora.
São Paulo, 6 de abril de 2015 - O Ibovespa acelerou os ganhos com a ajuda da criação de vagas privadas nos Estados Unidos menor que o esperado. Fator que eleva a expectativa da taxa de juros no país, não devendo subir à curto prazo, como era esperado por parte dos agentes financeiros.
"Como esse dado de emprego veio mais fraco que o esperado, o mercado acredita que a alta dos juros nos Estados Unidos acontecerá de forma lenta. Isso é benéfico para os países emergentes, que terão cenário de liquidez por mais tempo", disse o estrategista da FuturaInvest DTVM, Adriano Moreno.
No caso da Petrobras (PETR4; 1,30%, a R$ 10,86), a alta é sustentada pela recuperação no preço do barril do petróleo, com o Brent cotado a US$ 56,66, alta de 3,11%. Segundo o diretor da Máxima Corretora, José Costa, "ainda influencia de forma positiva o empréstimo de US$ 3,5 bilhões que a empresa conseguiu com o Banco de desenvolvimento da China (CDB)".
O executivo da Máxima disse que o ambiente doméstico também colabora para a alta do principal índice da Bolsa devido ao diálogo que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve com o Senado a respeito das medidas de ajuste fiscal. "A repercussão foi positiva e isso colaborou para acalmar os ânimos dos investidores".
Apesar da alta verificada hoje, estrategista da FuturaInvest acredita que o Ibovespa não deverá manter trajetória de alta no curtíssimo prazo, pois nos últimos dias o ganho acumulado foi expressivo. Às 12h30, o Ibovespa subia 1,07%, aos 53.689,1 pontos.
Alexandre Melo / Agência CMA
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