Li uma notícia dizendo que as operadoras de TV por assinatura perderam mais de 1 milhão de clientes em 2014 e culpam a Netflix pela sua derrocada. Por isso, querem entrar na justiça contra o serviço de entretenimento online, prejudicando também os consumidores. Além de exigirem regras e custos para a Netflix, ainda ameaçam cobrar do consumidor usuário de banda larga uma taxa extra, quando forem usar o streaming. Ora, isso não vai contra a neutralidade da rede, aprovada no Marco Civil da Internet?
Ora, o brasileiro ainda vai se acostumar com o mundo moderno da tecnologia. O mercado tecnológico, como venho falando em alguns artigos anteriores, está se voltando à economia digital. As transformações que facilitam a vida do usuário, são a tendência do presente e do futuro.
Concordo que ainda seja estranho às empresas de serviços tradicionais acompanharem a grande concorrência que o mercado da tecnologia proporciona. Ora, mas para que serve a concorrência senão beneficiar o consumidor? Cabe a nós o direito de escolher o que queremos ter e o que podemos pagar. No Brasil, com a inflação alta e o poder de compra afetado, a Netflix é uma opção barata e de qualidade para o lazer das famílias.
Quando saiu a divulgação do estudo do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), de que o Uber não concorre com outros aplicativos de táxis, vimos a sensatez na hora de avaliar o que é melhor para o cidadão. O Cade é uma autarquia vinculada ao Ministério da Justiça e foi criado com a missão de zelar, fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência no Brasil.
Veja: enquanto as operadoras cobram pacotes que variam entre R$ 70 e R$ 300, a Netflix oferece filmes, séries e documentários por mensalidades entre R$ 19,90 e R$ 29,90. Por causa dessa grande ideia e ótimo serviço, as ações da Netflix nos EUA tiveram uma valorização de 140% no ano passado.
Nós precisamos ficar atentos e mostrar às autoridades que queremos o nosso direito de escolha, pois sabemos o que mais nos beneficia. Estamos torcendo pela Netflix e por nós, para que não haja distorção nos preços, nos serviços e na visão de mercado.
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