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Finanças, Investimentos, Juros
A concentração bancária no Brasil
10 de agosto de 2015 at 14:08 0

post_blogdosaul10_08Com a compra do HSBC pelo Bradesco, a concentração bancária, que já era grande, aumentou consideravelmente, inclusive em um momento de retração de crédito pelo principal player nacional no segmento de crédito imobiliário. Hoje, temos os quatro maiores bancos concentram mais de 80% de todo o segmento. Isso é bom ou é ruim?  Se olharmos pela óptica do segmento fortalecido e com capacidade de fazer frente aos investimentos necessários da parafernália regulatória, isso é bom, pois cada um desses players terá cada vez menos competição e eles ditarão, de certa maneira, as regras do jogo.

Por outro lado, o próprio tamanho atrapalha quem precisa de mais especialização, o que abre espaço para os bancos mais segmentados, que podem vir a auxiliar bastante a economia e, muitas vezes, trabalhar melhor e com mais profundidade as demandas dos empresários de nichos como o imobiliário, o do agronegócio e o de microempresas, dentre outros. Chegou a hora de as autoridades monetárias, principalmente o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), juntamente com outros órgãos como BNDES, repensarem o modelo dos bancos médios e pequenos. Com a nova  exigência de capital de risco de crédito para os bancos conforme o acordo de Basiléia, os bancos menores ficam numa situação muito difícil para atrair investidores.

Por que, então, não enquadrar a dívida subordinada no mesmo conceito de garantia do FGC, com limite de R$ 250 mil? Essa poderia vir a ser uma medida benéfica, com possibilidade de mais competitividade no setor, como foi o aumento do limite do Fundo de Crédito Garantidor para CDB e LCI, que acabou contribuindo bastante para a desconcentração bancária.

Nos dias atuais em que o crédito está restrito até para bons pagadores, repensar o modelo de alta concentração do setor poderia vir em boa hora, até porque os grandes bancos andam fase de restrição de crédito, o que penaliza os bons e maus pagadores, sem exceção.
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Câmbio, Investimentos, Juros
Saul Sabbá afirma: “Volatilidade do dólar congela negócios”
9 de junho de 2015 at 17:18 0

A atual volatilidade do câmbio é mais preocupante que o real depreciado, avalia Saul sabbá, presidente do Banco Máxima. Segundo ele, as incertezas em relação ao rumo da taxa paralisam os negócios e prejudicam o planejamento das empresas importadoras e exportadoras.

Após alcançar a cotação máxima de R$ 3,297 no dia 19 de março, maior valor em quase 12 anos, o dólar comercial tem sido negociado por volta de R$ 3,17.

Para Saul Sabbá, os fundamentos atuais da economia apontam para um valor justo da moeda em torno de R$ 2,80.

"Hoje, se você pegar e fizer as contas técnicas, vai ver que o câmbio deveria estar em torno de R$ 2,80 - neste patamar, tecnicamente. O restante, o adicional da volatilidade, sempre vem em função de eventos improváveis, acontecimentos do dia", diz. "Se o dólar se mantiver estável, em R$ 3, R$ 3,10 ou R$ 2,90, dentro dessas faixas, o exportador exporta e o importador importa. Se houver alguma expectativa de que esse câmbio pode ir para R$ 3,40, como chegou a ser falado, o mercado pára e congela", atesta.

Não conhece muito sobre Saul Sabbá? Descubra como Saul Sabbá foi importante na telefonia dos anos 80.

Veja também: Saul Sabbá afirma que CDB Renda Mensal pode ser seguro e vantajoso. 

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