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Bolsa
A liderança de Saul Sabbá na criação da SOMA
20 de maio de 2015 at 14:53 0

stock-marketNa década de 90, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, que na época ainda negociava ações, pretendia ter um mercado de balcão organizado e esboçou o projeto de criação da Soma (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos).

Foi então que diretores da Bolsa do Rio procuraram Sabbá, que conhecia bem a modalidade de mercado de balcão. “Falei que o projeto era muito bonito, mas que não iria funcionar.”

Havia um detalhe que o projeto não contemplava: 90% das empresas que eram negociadas no mercado de balcão provavelmente não iriam querer ser listadas na Soma. “Não tinham interesse de ir para um mercado organizado porque, para elas, era melhor que seus papeis ficassem depreciados.”, diz Sabbá.

Dessa forma, se a empresa fosse bem-sucedida, os próprios controladores poderiam recomprar suas ações por preços mais baixos.

Para resolver esse problema, Sabbá levou uma ideia à Bolsa: criar a opção de os investidores listarem as empresas no mercado. A CVM ponderou que deveria haver um responsável pelas operações e sugeriu a adoção dos Market Makers, operadores do mercado de balcão que registrariam, eles próprios, os papéis da empresa e lhes dariam liquidez sempre que um investidor quisesse comprar ou vender alguma ação. “Sem dúvida, eles estariam fazendo um benefício tanto para o investidor quando para a empresa, que ganharia liquidez”, explica Sabbá.

Ele argumentava com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que a Soma prestaria um serviço para os milhares de acionistas de empresas de telefonia que não eram tradicionais investidores do mercado de ações e que acabaram por deter esses papéis porque haviam comprado linhas telefônicas. “Na medida em que houver um mercado para vender papeis como os da Teleceará, Teleacre ou Telemaranhão, cria-se uma oportunidade para esses investidores”, disse Sabbá ao então presidente da CVM, Francisco da Costa e Silva.

Como não poderia esperar que os governos do Acre e do Ceará assumissem os custos da abertura de capital dessas empresas, foram criados os Market Makers.  “Assim o investidor teria a opção de vender seus papeis em um mercado em que o preço era transparente e, não mais, para os chamados “zangões’”.

Zangões eram profissionais que costumavam garimpar papeis que não tinham um mercado formado e tiravam vantagem de sua falta de liquidez e transparência, oferecendo por eles valores mais baixos do que realmente valiam.

Costa e Silva achou justa e coerente a ideia de Saul Sabbá e ela emplacou. No entanto, mesmo entre os traders havia resistência. Eles argumentavam que organizar o mercado de balcão seria ruim, porque haveria mais transparência e outros investidores também enxergariam o potencial de ganhos da empresa, o que tornaria sua vida mais difícil.

Saul Sabbá refletiu que, se por um lado esses operadores do mercado de balcão perderiam parte dos ganhos, haveria ganho em volume e, sendo especialistas nesse mercado, estariam à frente de outros traders. “Pensei que todos esses ativos, papeis bons, que estavam baratos por falta de liquidez, tenderiam a ter uma demanda maior quando fossem para o mercado regulamentado, o que possivelmente se refletiria em melhores preços”, conta Saul Sabbá.

De fato, quando o mercado de balcão foi então organizado, esses operadores viram as ações se valorizarem e não tiveram dúvidas sobre a abertura dos mercados, conseguindo melhorar seus resultados.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015

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Bolsa
A experiência de trader de Saul Dutra Sabbá
20 de maio de 2015 at 14:47 0

shirt-pocket-tie-1578351-1279x883A fama de trader de Saul Dutra Sabbá se espalhou pelo mercado nos anos 80, em função de sua reconhecida atuação na negociação de utilities, papeis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica.

Naquela época, o mercado começava a enxergar em Saul Sabbá um expert em identificar e comprar papéis que tinham potencial de crescimento, mas eram desconhecidos dos investidores tradicionais.

Foi justamente neste período que despontou a SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos), criada em 1996. Seus fundadores se inspiraram no modelo norte-americano da Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations), bolsa eletrônica dos EUA que viveu seu apogeu durante a febre das ações de tecnologia. Leia mais:

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Bolsa, Investimentos
Saul Sabbá e os papéis de telefonia nos anos 80
20 de maio de 2015 at 14:34 0

old-school-phone-1519364-1280x960Nos anos 80, Saul Sabbá montou, com o amigo João Neto – na época dono da Máxima Consultoria –, uma nova corretora. A Máxima Corretora ostentou uma história de grande sucesso no mercado de balcão, focada nas ações de utilities, papéis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica.

Saul Sabbá comprou, por exemplo, papéis da Telebrás quando cada ação valia apenas US$ 1,00, três anos antes de a empresa passar a ser negociada na Bolsa de Valores.

Ele sempre participava das reuniões da Abamec (Associação Brasileira de Mercado de Capitais), nas quais tentava mostrar que aquela ação tinha valor. Preparava estudos técnicos de ações de telefonia e mostrava aos analistas e investidores o potencial das utilities . “Nós estávamos tentando criar um mercado para aquelas ações, até então inexistente”, relembra Sabbá.

Para comprar ações das empresas de telefonia mesmo antes de elas serem negociadas no mercado de balcão organizado, Sabbá tinha de recorrer ao mercado secundário de linhas telefônicas. As ações das companhias estavam vinculadas às linhas compradas pelos assinantes, que as vendiam para os que trabalhavam com negociações de linhas telefônicas - na época bem disputadas nas grandes cidades.

“Compravam-se linhas para revender e elas vinham junto com as ações, para as quais não se dava o devido valor”, lembra Sabbá.

O quer era ignorado por alguns, era ouro para outros.  Os estudos técnicos de Saul Sabbá mostravam que ali havia uma grande oportunidade, que essas ações gerariam amplos ganhos no futuro para os que soubessem esperar o investimento amadurecer.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015

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Bolsa
Saul Sabbá – um visionário do mercado de ações
20 de maio de 2015 at 14:25 1

financial-tic-tac-toe-1238341-1279x1551Era 1983 quando Saul Sabbá começou a voltar sua atuação para o mercado de ações, um segmento então pouco desenvolvido no Brasil. “Aprendi com meu pai sobre o mercado de ações, quando esse ainda era um negócio incipiente”, revela.

Logo depois, o pai de Saul Sabbá lhe indicou um novo nicho que então despontava: as ações de utilities, papéis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica. “Essas ações não estão valendo nada ainda, mas pagam dividendos muito bons.”, dizia o pai de Saul Sabbá, que chegou a ser o maior acionista individual da Light na década de 1970.

Diante de incentivos fiscais para o Nordeste e para a Amazônia, esses se tornaram polos de atração de recursos, Saul Sabbá decidiu se dedicar ao mercado de títulos. Este era um mercado ignorado pelo grande público, principalmente pela falta de uma política de informações clara sobre as empresas. Os investidores podiam usar parte do Imposto de Renda a pagar para comprar em leilões os papéis das empresas incentivadas, que recebiam os recursos e, em troca, emitiam ações.

Tais papéis lastreavam os fundos Finor (Fundo de Investimento do Nordeste) e Finam (Fundo de Investimentos da Amazônia), que periodicamente faziam leilões para vender esses papeis.

Na Amazônia, Saul Sabbá conhecia investidores e direcionou sua atuação para o mercado de balcão, que negociava papéis não cotados em Bolsa. Isso propiciou a Saul Sabbá uma performance de sucesso nas décadas de 80 e 90: “Especializei-me nesse mercado”, conta.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015.

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Bolsa
Saul Sabbá relembra atuação com fundos incentivados
20 de maio de 2015 at 14:20 0

Saul Sabbá e a visão das oportunidades

Ao montar a distribuidora Sabbá DTVM nos anos 80, o diretor- presidente do Banco Máxima, Saul Sabbá, soube aproveitar as oportunidades envolvendo negócios com fundos incentivados. Os fundos 157 haviam se tornado a febre do mercado alguns anos antes. “Eram um produto que contava com um incentivo fiscal, com o objetivo de impulsionar o mercado de ações brasileiro”, diz. Por meio desse instrumento, o investidor podia aplicar no mercado de ações parte do que iria pagar de Imposto de Renda. Assim, um fluxo significativo de recursos ingressava nesses fundos e era direcionado para a Bolsa de Valores. Com a demanda por ações estimulada pelo benefício fiscal, o mercado estava em permanente alta e estimulava muitas empresas a abrirem seu capital. Na época, Saul Sabbá também ampliou sua atuação para operações no Open Market – mercado no qual o Banco Central promove leilões de títulos públicos com os principais bancos do país. Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015 Leia também: Um passeio pela história de Saul Dutra Sabbá  Fique de olho também nas redes sociais de Saul Sabbá Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá Linkedin Saul Sabbá  
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Bolsa, Investimentos
Saul Sabbá afirma: CDB Renda Mensal é seguro e vantajoso
7 de maio de 2015 at 16:24 0
Diante das incertezas em relação à economia, o investidor deve buscar investimentos que ofereçam segurança e boa rentabilidade. Entre os investimentos que deverão despontar nesse cenário estão os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). A avaliação é do diretor-presidente do Banco Máxima, Saul Sabbá. A partir de R$ 20 mil, é possível aplicar no CDB Renda Mensal do Banco Máxima e garantir uma taxa de rentabilidade de 1% todos os meses. “Você tem taxas muito melhores se comprar um CDB de longo prazo, ou seja dois anos ou três anos. E a rentabilidade mensal é uma grande vantagem porque muitas vezes as pessoas são aposentadas ou têm seus compromissos financeiros, e não querem ficar com o dinheiro todo parado no banco”, diz Saul Sabbá. O CDB Renda Mensal Máxima tem prazo de resgate de 720 dias e oferece a mesma segurança que a Caderneta de Poupança. Ou seja, é assegurado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil, por CPF e por instituição financeira. Confira também o vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015. Que tal ficar de olho nas redes sociais de Saul Sabbá e conferir as principais novidades? Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá Linkedin Saul Sabbá
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Bolsa
Um passeio pela história de Saul Dutra Sabbá
4 de maio de 2015 at 10:37 0
Uma gestão sem estratégia definida dificilmente trará lucros consistentes. A premissa é um ensinamento do gestor Saul Sabbá, há 30 anos atuante no mercado de capitais, com uma carreira pontuada por conquistas e sucesso. Segundo ele, a elaboração de um plano de ação é o que mantém o bom gestor na trilha dos lucros, permitindo que ele antecipe os passos seguintes e se prepare para todo tipo de cenário e eventualidade. Saul Sabbá acompanha o mercado há muito tempo e já presenciou todo tipo de situação - desde as oscilações bruscas dos títulos da dívida pública na década de 1980 até as mais recentes grandes crises cambiais no mercado de ações. Com a análise do vaivém nos preços dos ativos, Saul Sabbá apurou, ao longo desses anos, a sua sensibilidade e a capacidade de ter um bom desempenho mesmo em momentos desafiadores. Saul Sabbá iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1971, trabalhando com seu pai, Samuel Benayon Sabbá, que possuía uma financeira chamada SB Sabbá e uma corretora chamada Garantia. Anos depois, a corretora se tornou Banco Garantia, adquirido por Jorge Paulo Lehman, hoje um dos sócios da AB Inbev, a maior cervejaria do mundo. Saul Sabbá aprofundou-se de imediato no mercado de ações, operando os mecanismos de incentivos que então existiam. “Meu pai já administrava os Fundos 157 e tinha uma bem-sucedida carteira de ações”, conta Sabbá. De lá para cá, ele teve papel fundamental na criação da SOMA, que instituiu o Mercado de Balcão Organizado no Brasil, assessorou o governo no Programa Nacional de Desestatização (PND), auxiliando no leilão de CSN, Vale e de grande parte das empresas do setor elétrico ao longo da década de 90, e foi precursor na criação do primeiro fundo aberto de direitos creditórios do Brasil. Leia também: Saul Sabbá e a história do Banco Máxima Acompanhe também, as redes sociais de Saul Sabbá Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá Linkedin Saul Sabbá
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Bolsa, Política
Saul Sabbá fala sobre o mercado e suas tendências em 2015
16 de abril de 2015 at 15:54 0
Leia abaixo a transcrição do vídeo do presidente do Banco Máxima, Saul Dutra Sabbá, falando sobre as tendências de mercado com relação à crise que ameaça o Brasil. “Primeiramente, um dos grandes desafios que teremos para 2015 são as grandes questões e as grandes perguntas, feitas muito mais do lado dos investidores e empresários que é: “A que tempo e o tamanho dessa crise que, ou se instalou ou está se instalando, e qual a dimensão disso tudo, para que as pessoas tenham um norte de como enxergar esta crise que se mistura com uma crise política, econômica, basicamente em todos os setores. Uma crise conjuntural, estrutural. Pode ser que 2008 esteja chegando para a gente. Já que ele não chegou na época de 2008. Chegar aqui e falar que vai ter uma crise e que ela vai ser difícil, é fácil. A grande questão dos mercados é sempre a palavra “quando”. Quando sai? quando entra? que intensidade? Isso é o que norteia as tendências da Bolsa, do dólar e dos juros. Em todos os mercados, agentes financeiros e empresas, trabalham com perspectivas e expectativas. E quando você não tem ou não consegue enxergar esse norte, as pessoas vão adentrando em uma zona muito cinzenta e difícil de fazer avaliações. Dado isso, o que podemos ter hoje em mente, é que temos uma série de fatores que podem atenuar e temos uma série de fatores que podem aprofundar essa crise. Chegando em uma situação mais crítica e dificilmente nenhum economista vai conseguir prever ou precificar. Os segmentos, de certa forma, hoje eu diria que quase 100% estão afetados. Setor petroquímico, setor de óleo-gás, setor de construção… Todos têm seu grau de afetação. Intensidades? Vão ser diferentes para cada um. Por exemplo, o setor de infraestrutura, vai ser um setor com grau de penalização muito grande, por exemplo. Eu acho que para falar de investimento, primeiro tem que falar de posicionamento. Aonde vai estar o investidor mais ou menos bem posicionado? Setor de construção civil, aonde que vai ser o maior grau de afetação? Possivelmente na área de crédito, que já tem uma tendência de escassear e você vai ter junto com isso o estoque de grandes incorporadores que tendem a forçar o preço para se livrar do estoque e fazer caixa. Com isso, tudo que a gente está começando a ver, certamente, começa a bater uma parte no desemprego, de certa forma, vai nos levar um pouco aqui no Brasil a ter uma lembrança. Mas não uma lembrança de um fato que nós não tivemos em 2008 e 2009. Em 2008, em seis meses já estávamos como muitos falaram, nadando de braçada e realmente, saímos muito rápido da crise. A crise, em si, pode ser muito pior se você tiver downgrade . Se você perder o investment grade do país, perder o investment grade da Petrobrás… É aí que você vai criando ondas cujos tamanhos possibilitam a mensuração da crise. E a profundidade que isso pode se formar no ambiente econômico, na retração do crédito e na formação de novos problemas que vão derivar de tudo isso. Como se proteger e que caminho tomar? Na realidade a gente tem muita ponta solta. Talvez trabalhar para ter uma previsibilidade de um ou dois anos ou simplesmente ser pessimista ou otimista demais, não é bom no sentido de que você vá de um lado perder a percepção das boas oportunidades, que constantemente aparecem nas crises e por outro lado você também não pode se embalar no “vai tudo melhorar” porque você é otimista. Temos na realidade que procurar esse ponto de equilíbrio e no lado macro, no lado que vemos como a política econômica será conduzida, isso infelizmente não está nas nossas mãos. O fator hoje que leva, botando pontos objetivos,  são os investimentos. Eu diria que você vai ter que se dirigir mais pelas empresas ligadas as exportações. Dado que existe uma expectativa muito maior do dólar se manter no nível ou possivelmente até vir a subir mais. Vai depender sempre dessas, vamos chamar, pontas soltas. No outro lado, no que se refere a dólar, nós vamos ter o aspecto principalmente a variável de governabilidade. Se o executivo começar a perder, efetivamente, o que a gente chama de governabilidade, quer dizer, não consegue fazer o que ele implementa, isso vai exacerbar o preço do dólar. Por fim, essas maneiras vão depender muito também da habilidade política da Presidente junto com a sua equipe de fazer atenuar este conjunto de coisas. Quer assistir ao vídeo do Saul Sabbá na íntegra? Acompanhe as redes: Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá  
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Bolsa
IBOVESPA: Índice acelera alta após dado de emprego fraco/EUA (amplia)
9 de abril de 2015 at 13:23 0

Nota ampliada a partir do terceiro parágrafo com análises da FuturaInvest e da Máxima Corretora.

São Paulo, 6 de abril de 2015 - O Ibovespa acelerou os ganhos com a ajuda da criação de vagas privadas nos Estados Unidos menor que o esperado. Fator que eleva a expectativa da taxa de juros no país, não devendo subir à curto prazo, como era esperado por parte dos agentes financeiros.

"Como esse dado de emprego veio mais fraco que o esperado, o mercado acredita que a alta dos juros nos Estados Unidos acontecerá de forma lenta. Isso é benéfico para os países emergentes, que terão cenário de liquidez por mais tempo", disse o estrategista da FuturaInvest DTVM, Adriano Moreno.

No caso da Petrobras (PETR4; 1,30%, a R$ 10,86), a alta é sustentada pela recuperação no preço do barril do petróleo, com o Brent cotado a US$ 56,66, alta de 3,11%. Segundo o diretor da Máxima Corretora, José Costa, "ainda influencia de forma positiva o empréstimo de US$ 3,5 bilhões que a empresa conseguiu com o Banco de desenvolvimento da China (CDB)".

O executivo da Máxima disse que o ambiente doméstico também colabora para a alta do principal índice da Bolsa devido ao diálogo que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve com o Senado a respeito das medidas de ajuste fiscal. "A repercussão foi positiva e isso colaborou para acalmar os ânimos dos investidores".

Apesar da alta verificada hoje, estrategista da FuturaInvest acredita que o Ibovespa não deverá manter trajetória de alta no curtíssimo prazo, pois nos últimos dias o ganho acumulado foi expressivo. Às 12h30, o Ibovespa subia 1,07%, aos 53.689,1 pontos.

Alexandre Melo / Agência CMA

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Bolsa, Investimentos, Política
Economia e notícias
7 de abril de 2015 at 15:43 0
Que tal um blog que fale tudo sobre economia e notícias? E de uma maneira simples de entender? Pois é isso mesmo que vamos fazer. Fique de olho e descubra o mundo da economia. Além de economia e notícias, aqui você encontrará minhas opiniões, outros pontos de vista, debates, vídeos, comentários e sugestões sobre investimentos. Acompanhe!   Acompanhe também as minhas redes sociais: Facebook do Saul Sabba Twitter Saul Sabba  
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